A estiagem em Campinas entre junho e setembro é a mais longa desde 1988, quando os índices começaram a ser medidos. Segundo o Cepagri da Unicamp, foram registrados apenas 61 milímetros de chuva no período este ano. De acordo com o centro de pesquisas, o normal para esta época é uma precipitação entre 130 e 250 milímetros. O professor de meteorologia do Cepagri, Hilton Silveira Pinto, explica que as chuvas chegam à região sem intensidade.
A falta de chuvas e a baixa umidade relativa do ar aumentam as queimadas na região de Campinas. Segundo o tenente do Corpo de Bombeiros, Leonardo Simões, esse tipo de ocorrência ajuda a piorar a qualidade do ar.
O ar seco e a falta de chuvas devem prevalecer pelo menos até o próximo mês, prevê o professor de meteorologia do Cepagri, Hilton Silveira Pinto.
Desde o início da medição, o inverno mais seco em Campinas havia sido o de 2003, quando apenas 71 milímetros de chuva foram registrados. Este ano, um dia de inverno foi o segundo mais quente do ano. Em 15 de setembro, os termômetros do Cepagri apontaram 34 graus. A máxima é de 19 de fevereiro, com 35 graus.