A proposta de Reforma Trabalhista, com alguns itens ainda em discussão no Congresso Nacional, continua gerando polêmica. Os opositores à medida afirmam que a mudança vai piorar as condições de trabalho dos funcionários. Já os empresários rebatem, dizendo que a relação entre as partes vai melhorar. O vice-presidente do Sindicato dos Lojistas de Campinas e Região, Carlos Augusto Gobbo, diz que a reforma deve aquecer o mercado.
Os empresários entendem que a Reforma Trabalhista é uma flexibilização da lei. Para o vice-presidente do Sindilojas na região, os funcionários podem até obter vantagens com as mudanças.
Mas o texto da lei ainda causa dúvidas além da controvérsia sobre os efeitos práticos no mercado de trabalho formal. O representante jurídico da Federação Nacional do Comércio, José Lázaro de Sá, esteve em Campinas para orientar empresários sobre a Reforma Trabalhista. Um dos questionamentos é sobre a mudança de jornada, que permite até 12 horas por dia com 36 de folga.
Aprovada no Congresso e sancionada pelo Presidente da República Michel Temer, a Reforma Trabalhista está prevista para entrar em vigor em novembro. Alguns pontos ainda estão em discussão com o Ministério do Trabalho e centrais sindicais.
