Depois que o Governo Federal informou que está avaliando se mantém ou extingue, nos próximos anos, a adoção do horário de verão nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país, muitas pessoas criticaram o debate e, em Campinas, as pessoas entendem que a mudança deveria continuar. A medida e reavaliada porque estudos recentes do ministério de minas e energia mostraram “efetividade decrescente” do horário de verão nos últimos anos. Segundo esses relatórios, o perfil de consumo da energia elétrica mudou e, com isso, a mudança do relógio economiza cada vez menos energia.
No Brasil, o Horário de Verão tem sido aplicado desde 1931, com alguns intervalos. Nos últimos dez anos, segundo o governo federal, a medida tem possibilitado uma redução média de 4,5% na demanda por energia no horário de maior consumo e uma economia absoluta de 0,5%. Os dados do Governo Federal mostraram que a economia de energia no período já não é significativa. O resultado não surpreendeu o professor da Faculdade de Engenharia Elétrica da Unicamp, Secundino Soraes Filho, que acredita que o hábito da população mudou ao longo dos anos.
Mas a população de Campinas não concorda com o fim do horário de verão, uma vez que os hábitos com a hora a mais de sol no final da tarde, já estão incorporados no dia a dia das pessoas. Para Rodrigo Buettner, o horário de verão permite que as pessoas façam atividades de azer após o dia de trabalho. Alair Doges disse que agora que se aposentou, não faz muita diferença a mudança de horário, mas se pudesse escolher, não pensaria duas vezes para adiantar o relógio em uma hora. Para Anderson Zampar, a situação é indiferente e o governo deveria se preocupar com assuntos mais urgentes.
Se nada for anunciado nas próximas semanas, o horário de verão deve entrar em vigor no dia 15 de outubro, em dez estados e no Distrito Federal. Nessas regiões, o relógio deve ser adiantado em uma hora até o dia 18 de fevereiro de 2018.