A recuperação judicial do Hopi Hari está perto de ter um desfecho. A afirmação é do advogado que representa o parque de diversões de Vinhedo, interior de São Paulo.
Segundo Sergio Emerenciano nos últimos meses o retorno com a reabertura do parque tem sido positivo. A opção para pagamento dos credores é através de fluxo de caixa, com parcelamento ao longo de dez anos. A dívida fica em torno de R$ 400 milhões, sendo mais da metade ao BNDES.
O processo de recuperação judicial do Hopi Hari começou em outubro de 2016 e desde então, assembleias não ocorreram por falta quórum, suspensão a pedido do parque e suspensão da data pelo próprio juiz.
Neste momento, há uma nova agenda – 05 de abril. A expectativa é que o plano seja aprovado.
Gilberto Giansante representa a Administradora Judicial que acompanha o processo e avalia como positiva a recuperação judicial de forma geral, apesar de alguns empecilhos que possam surgir.
Sobre o futuro do parque, o advogado Emerenciano não vê impactos no funcionamento. Giansante também comenta o impacto desse processo para o Hopi Hari em si, dizendo que já há melhorias.
A reabertura do parque em agosto do ano passado ocorreu após quase três meses de fechamento, por conta da crise financeira. Na ocasião, a direção informou que havia conseguido nova linha de crédito.