A Prefeitura de Campinas garante para abril o início das obras do Pronto-Socorro Metropolitano, na Vila Padre Anchieta, distrito de Nova Aparecida. Planejado há cerca de 10 anos e com várias adequações no período, o projeto teve o processo licitatório concluído após a definição da empresa vencedora.
A habilitação foi publicada no Diário Oficial e a diretora de Saúde, Mônica Macedo Nunes, assegura que tudo está pronto para o começo dos trabalhos. O custo total estimado é de R$ 7,5 milhões. A maior parte será bancada pelo Ministério da Saúde, mas cerca de 30% do valor sairá dos cofres municipais.
Em outubro do ano passado, após negociação sobre a verba junto ao ministério, a expectativa era que a unidade seria entregue em 2019. O prazo foi mantido. O terreno escolhido fica próximo aos limites de Hortolândia e Sumaré e por isso o plano de construção original previa atender a população dessas duas cidades.
Mas a diretora de Saúde de Campinas, Mônica Macedo Nunes, explica que o projeto foi atualizado e não leva mais em conta esse volume de pacientes. A mudança aconteceu porque os municípios vizinhos agora contam com uma UPA. O nome, porém, foi mantido e a ideia é melhorar o atendimento na região.
No entendimento da Secretaria de Saúde de Campinas, a estrutura será fundamental para desafogar a área de urgência e emergência de Campinas. Um dos fatores apontados pela pasta, por exemplo, é a proximidade entre o PS e o Hospital de Clínicas da Unicamp, que deve ter uma redução na procura.
O PS Metropolitano será erguido em uma área próxima a UPA do Padre Anchieta e também fica perto das rodovias Anhanguera e Bandeirantes. A nova unidade terá uma estrutura de cerca de três mil metros quadrados e a intenção é atender mil pessoas por dia a partir da abertura do espaço.