O homem que matou quatro pessoas, deixou outras quatro feridas e se matou na sequência, foi identificado pela polícia como Euler Fernando Grandolpho, 49 anos. Ele morava com o pai dele em um condomínio em Valinhos. A mãe é falecida. Ele era Analista de Sistemas e atualmente estava desempregado. Tinha entrado, como concursado, no Ministério Público de São Paulo em 2012 como assistente do MP e foi exonerado em 3 de julho de 2014. O motivo não foi informado.
De acordo com as informações iniciais da Polícia Civil, não havia relações entre o atirador e as vítimas. Já no perfil dele no Facebook, informava que tinha estudado na Unip, unidade Swift, em Campinas e também no Cotuca – Colégio Técnico da Unicamp.
A psicóloga forense, Maria de Fátima do Santos, disse que é difícil traçar um perfil do assassino. Ela afirmou que se tratou de um crime premeditado mas que ainda deve se investigar as motivações.
De acordo com informações policiais, Euler não tinha antecedentes criminais e tem registro de dois boletins de ocorrências como vítima, um por injúria e outro de perseguição, inclusive, os próprios policiais informaram que quando ele morou em Barueri, chegou a anotar placas de carros que estariam com o som alto e fez uma relação e registrou um boletim de ocorrência.
Uma mulher que pediu para não ser identificada disse que conhecia Euler, o assassino, e o pai dele. Segundo ela, o pai era preocupado com o comportamento do filho e que, Euler, não tomava os remédios contra depressão.
Diante da forma que o assassino procedeu, a psicóloga forense disse que não acredita que o atirador tenha algum transtorno mental
O caso está sendo investigado pelo 1º Distrito Policial de Campinas sob responsabilidade do delegado Hamilton Caviola Filho.
