O consumo nos lares brasileiros, em maio deste ano, cresceu. No comparativo com abril, o aumento foi de 6,52%. Os dados fazem parte de um monitoramento mensal da Associação Brasileira de Supermercados – ABRAS.
De acordo com o estudo, alguns fatores econômicos influenciaram no abastecimento nos domicílios, como a antecipação da primeira parcela do 13º salário para aposentados e pensionistas, além da liberação do terceiro lote do PIS/PASEP.
Também teve evolução da taxa de desemprego, que apresentou queda de 1 ponto percentual na comparação entre fevereiro, março e abril, deste ano com 2023. A taxa de desocupação é a menor para este primeiro trimestre em 10 anos.
O vice-presidente da ABRAS, Marcio Milan, complementa sobre os dados.
A pesquisa também aponta a variação de preço dos principais alimentos.
O ovo, por exemplo, apresentou queda de -1,23%. Assim como os cortes traseiros de carne bovina, com – 0,57%.
O frango congelado ficou estável. Já o pernil teve aumento de 0,25. Ainda sobre os alimentos, a principal queda veio do feijão com – 6,08%. E também do tomate, com – 2.44%,
Já a alta, quem lidera são os alimentos sensíveis aos fatores climáticos. A batata está em primeiro lugar com aumento de 20,61%, seguida pela cebola com 7.49%; leite longa vida com 5.36%; café torrado e moído 3.42% e o arroz com 1.47%.
A auxiliar de limpeza, Fátima Dim, reclama que, realmente, os preços aumentaram.
Já a Miriam Medeiros diz que pesquisa bastante antes de comprar.
As principais variações nos laticínios foram leite em pó integral (+0,08%), margarina cremosa (-0,62%), queijos muçarela e prato (-0,63%).
