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Grupo cria expedição científica para monitorar Rio Piracicaba após mortandade

Foto: Edijan Del Santo/EPTV

Após a maior mortandade de peixes já registrada no Rio Piracicaba, que totalizou cerca de 253 mil peixes mortos em um trecho de 70 quilômetros, um grupo se uniu para realizar uma expedição científica em 20 pontos para monitoramento.

O monitoramento vai ocorrer desde o trecho de Americana até a foz junto ao Rio Tietê. A expedição deve começar em novembro.

O gestor de projetos socioambientais Alexandre Resende faz parte da expedição e conta que o projeto busca união. Alexandre ainda explica que o grupo vai utilizar uma sonda, equipamento usado para vistoriar as regiões do rio. 

A ideia é fazer no mínimo quatro expedições. O grupo pretende monitorar a qualidade da água do Rio Piracicaba na bacia inteira, fazendo essa vistoria em vários pontos, em diferentes horários e nos pontos fixos para monitorar a qualidade da água e a quantidade de poluentes.

Também serão avaliados potenciais poluidores em riachos e outros pequenos rios que entram para a calha do Rio Piracicaba.

A mortandade no Rio Piracicaba chegou até a Área de Proteção Ambiental (APA) do Tanquã, considerada um santuário de animais, com ao menos 735 espécies.

O dano ambiental gerou uma multa de R$ 18 milhões à Usina São José, de Rio das Pedras, apontada pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) como a origem da poluição que gerou as mortes dos animais.

O Ministério Público e Polícia Civil também investigam o caso e a empresa diz que não foi comprovada a responsabilidade dela no caso

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