Indústria têxtil demonstra preocupação com índices. Setor pede igualdade na concorrência com mercado oriental.

A indústria têxtil do estado de São Paulo está preocupada com o inicio de ano ruim.Apesar de historicamente os meses de janeiro e fevereiro serem períodos de baixa para o setor, a queda no índice de emprego no primeiro trimestre deste ano, acionou um alerta.A maior preocupação dos empresários da indústria têxtil está na desigualdade da concorrência com o mercado oriental.

A invasão de produtos chineses, e as altas taxas do governo para as indústrias brasileiras, são apontados como os principais causadores desta fase complicada para o setor.
O empresário Rafael Cervone Netto, entende que o governo brasileiro precisa valorizar a indústria nacional e igualar a concorrência com o mercado internacional.

Os números apontaram para um queda de 0,18% do nível de emprego no estado de São Paulo. Isso significa uma redução de 4.500 postos de trabalho. No último ano esta queda foi de 2,10%, significando um perda de 55 mil empregos. Para o presidente do Sinditêxtil, Alfedo Bonduki, as novas medidas adotadas pelo governo federal podem alterar este cenário. Mas o resultado não deve ser imediato.

Outro fator que colabora para os baixos índices neste começo de ano, é a sazonalidade do setor. Albert Dieter, responsável por uma empresa de fios, acredita que as medidas governistas podem mudar a realidade do setor.

A perspectiva do setor é que a recuperação comece no fim do primeiro semestre de 2012, quando as empresas começam as confecções para o verão. Os resultados devem ser percebidos a partir do mês de agosto.

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