Segundo dados da secretaria de cidadania, assistência e inclusão social de Campinas, existem na cidade 565 pessoas em situação de rua. A prefeitura tem uma rede sócio-assistencial de atendimento à população em situação de rua, que se prepara para passar por crise econômica, que tende a fazer crescer o número de pessoas nessa situação, de acordo com a Secretária em exercício da secretaria de cidadania, assistência e inclusão social, Eliane Jocelaine Pereira.
O atendimento inclui assistência social de média e alta complexidades, serviços de acolhimento e equipamentos municipais, como as casas de passagem e de acolhimento e o albergue municipal. O sucesso na retirada dessas pessoas das ruas s é limitado porque muitas vezes eles preferem permanecer nas ruas, inclusive pela fragilização de vínculos familiares. No entanto, a secretária disse que existem casos de pessoas que conseguem se encaixar no mercado de trabalho, voltar às casas de suas famílias e fazer tratamentos para dependência química.
Elaine cita o Programa de conscientização para o fim das esmolas que está sendo promovido pela prefeitura que sugere trocar a esmola por alternativas e oportunidades para readaptar esses pessoas à sociedade. Existe ainda outro Programa que gera incentivos para quem oferecer trabalho e oportunidades para pessoas em situação de rua, mas que apesar de já ter virado Lei, ainda não foi colocado em prática. Em Campinas, 15% das pessoas em situação de rua vieram de outras cidades e 85% são do sexo masculino.