Campinas passa a contar com um novo hospital particular, que vai ocupar o espaço deixado pelo Hospital Albert Sabin, na Avenida Barão de Itapura, que fechou as portas por problemas financeiros. O Hospital Renascença Campinas oferece 100 leitos e apesar de não atender ao SUS, traz um impacto positivo para a cidade, que enfrenta crise no setor da saúde, analisa o Diretor Médico do Hospital, Fábio Fraga.
O médico explica que a parceria com os planos de saúde está em negociação no hospital. O Diretor executivo, Joel de Souza, explica que o Grupo NotreDame Intermédica, responsável pelo hospital, atua há cerca de 40 anos nesse mercado. O investimento foi de R$ 30 milhões em equipamentos para realizar procedimentos médicos de alta complexidade e a reconstrução total do prédio.
Entre as inovações tecnológicas, a UTI neonatal oferece uma nova concepção de tratamento para bebês com icterícia através de fototerapia 360 graus, que evita a necessidade da transfusão de sangue. Ainda no setor pediátrico, o parto humanizado é uma prioridade, mantendo a criança o mais perto possível da mãe.
O Diretor Médico, Ubertinele Fraga, aposta no serviço diferenciado de hotelaria para ajudar na recuperação do paciente. O hospital Renascença Campinas tem capacidade para realizar por mês até 800 cirurgias, 250 partos e 14 mil atendimentos no pronto socorro. O atendimento ao público começa no dia 2 de julho.