Durante os 23 anos de atuação em Campinas a Organização Não Governamental Esperança e Vida atendeu dois mil portadores de HIV/Aids. Hoje em dia são 400 pessoas entre internos e em domicílio. O número representa menos de 10% do total de casos registrados em Campinas. A cidade tem sete mil doentes ou mortos. A maior incidência tem sido entre os idosos e adolescentes. O sociólogo Roberto Geraldo da Silva, o Robertinho, fundador da entidade, conta que os jovens apesar de se considerarem informados sabem pouco sobre a epidemia, correm mais riscos e podem potencializar o vírus.
Sobre a internação compulsória tema de polêmica com a recente ação de retirada de dependentes químicos das ruas da capital São Paulo a entidade acredita na medida. Porém garante que pela experiência somente medicação não resolve o caso. A Esperança e Vida tem uma unidade de internação no bairro reforma agrária. No local 30 pessoas entre usuários de drogas e alcoólicos recebem assistência.
