Cerca de 10 mil trabalhadores de empresas de construção e montagem que atuam na Refinaria Replan em Paulínia estão em greve desde terça-feira por tempo indeterminado. Os trabalhadores, que estão em campanha salarial, rejeitaram a proposta apresentada pelas empresas terceirizadas que atuam na ampliação da Replan.
O reajuste de 10%, a Participação nos Lucros e Resultados de R$ 2.500,00 e o vale-refeição no valor de R$ 500,00 foi avaliado como baixo e os trabalhadores exigem reajuste de 17%, r$3.000 em PLR e r$600 de Vale Refeição. De acordo com o diretor do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção, Montagem e Manutenção, Amilton Mendes, “a categoria entende que as empresas vem acumulando lucros sucessivos e diante do crescimento do setor no país é necessário que a proposta seja condizente com a situação econômica que possuem”.
Nesta quarta-feira, a partir das 7h, outra assembleia vai acontecer na porta da refinaria para avaliar o movimento e os rumos da paralisação. A Replan, através da assessoria de imprensa, informou que não vai se manifestar sobre os impactos do movimento nas obras de ampliação da refinaria.
