A investigação sobre a chacina vai usar os depoimentos, registros e dados do GPS de viatura de PMs que atuam na região do Ouro Verde. A ideia é confrontar as versões que foram colhidas nas oitivas até agora. A Polícia Civil também já possui a ligações telefônicas ao 190 e a lista com os nomes de policiais que trabalham nas áreas onde os homicídios foram registrados.
Nesta segunda, a equipe ouviu dois militares sobre 12 mortes em Campinas. Ao todo, 9 PMs já foram ouvidos. Para o promotor Ricardo Silvares, que acompanha de perto o caso, as dados ajudam a determinar a veracidade dos depoimentos.
Sobre o latrocínio do policial Arides Luis da Costa, na tarde do 12, e que pode ter sido o estopim para a série de assassinatos, o promotor Ricardo Silvares acredita que o crime está esclarecido e só falta a prisão dos criminosos.
A investigação sobre a chacina recebeu do comando da Polícia Militar a lista com os nomes do 47º Batalhão, responsável pela área do Ouro Verde, mas a promotoria não descarta a relação com os policias que integram o recém-criado Batalhão Especial de Ações Policiais, o Baep.