O governador do Estado anunciou, neste final de semana, em evento da saúde, em Campinas, que São Paulo terá nos próximos três ou quatrao anos uma vacina para combater o vírus da dengue. Mas enquanto a vacina não chega, a população da Região Metropolitana de Campinas (RMC) sofre com uma das piores epidemia da doença. A RMC já confirmou cinco mortes. Sumaré teve dois casos confimados. Em Campinas e em Americana, duas mortes foram registradas e outras cinco estão sendo investigadas na região que já registrou, somente nos cinco primeiros meses deste ano, mais de 40 mil casos da doença.
Apesar do avanço da doença, o governo do Estado de São Paulo aposta em fórmulas que se mostraram ineficientes para conter o avanço do vírus transmissor: capacitação da Sucen e informação.
No início da nebulização da Superintendência de Controle de Endemias, em Campinas, o trabalho teve ser interrompido porque o caminhão quebrou. Uma greve dos servidores estaduais paralisou a Sucen por 24 dias, e, em Campinas, segundo o Sindicato dos Trabalhadores, 150 funcionários aderiram ao movimento.
Em menos de dois meses os casos da doença na cidade pulara de 17 mil para 21 mil, números do começo de maio, em menos de 30 dias.
Para diminuir a proliferação da larva do mosquito, é importante que a população verifique o adequado armazenamento de água, o acondicionamento do lixo e a eliminação de todos os recipientes sem uso que possam acumular água e virar criadouros do mosquito. Além disso deve cobrar a Prefeitura pelo recolhimento regular de lixo nas vias, a limpeza de terrenos baldios, praças e borracharias.