Uso do volume morto no início de estiagem pode ser arriscado

Foto: Leandro Las Casas

A utilização do volume morto no início do período de estiagem é arriscado e pode comprometer o futuro do sistema Cantareira, responsável por grande parte do abastecimento das regiões de São Paulo e de Campinas. A afirmações é do promotor do Grupo de Ação Especial de Defesa do Meio Ambiente, Rodrigo Sanches Cunha. Segundo ele, o governo do estado errou ao não ouvir os apelos do Consórcio do PCJ e do próprio Gaema, que defendiam a redução da captação de água do sistema, ainda no mês de fevereiro. Naquela ocasião, a crise hídrica já causava preocupação nas autoridades, já que durante o verão, os registros de chuvas não foram significativo, o que reduziu as reservas drasticamente.

De acordo com o promotor Rodrigo Sanches Cunha, no início do ano já era possível prever que a crise hídrica seria severa e que o governo deveria ter tomado medidas que permitissem o uso do volume morto apenas no fim do período de estiagem, em setembro. Segundo ele, as consequências para o futuro do sistema Cantareira poderão ser graves.

O promotor Rodrigo Sanches Cunha afirma que houve uma falha de gerenciamento do sistema Cantareira, já que se o racionamento tivesse sido adotado quando a crise hídrica foi identificada a situação atual seria melhor. O volume morto do sistema Cantareira começou a ser utilizado no dia 15 deste mês,.

 

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