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Secretaria confirma dois casos de chikungunya em Campinas

A secretaria de saúde de Campinas confirmou que dois soldados do exército que estavam em missão no Haiti contraíram chikungunya. A doença, provocada por um vírus, é transmitida aos seres humanos pelo mosquito Aedes Aegipty, o mesmo da dengue. Os sintomas iniciais são febre alta, de início repentino, dores intensas nas articulações, dores de cabeça, dores musculares e manchas vermelhas na pele. Diferentemente da dengue, uma parte dos indivíduos infectados pode desenvolver a forma crônica da doença, com a permanência dos sintomas, que podem durar entre 6 meses e 1 ano.

A preocupação com a confirmação dos casos importados de chikungunya em Campinas é preocupante, já que o município enfrenta a maior epidemia de dengue de sua história, com cerca 30 mil casos confirmados somente neste ano. Por conta disso, a Superintendência de Controle de Endemias realizou ações de contenção e nebulização no Hospital Militar de Área de São Paulo e no Batalhão de Logística do Exército, em Campinas, por onde os soldados passaram. Outros quatro casos de chikungunya foram confirmados no estado. De acordo com a Diretora do Departamento de Vigilância em Saúde de Campinas, Brigina Kemp, todo o trabalho de contenção da doença em Campinas foi realizado nos últimos dias, para evitar a propagação.

Brigina Kemp afirma que os sintomas da chikungunya são similares aos da dengue, mas com intensidade maior, principalmente nas dores nas articulações. Os seis soldados que contraíram a doença durante os trabalhos de missão de paz no Haiti estão em isolamento, enquanto passam por tratamento. O estado de saúde deles é bom e estável.

 

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