Agosto deve ser pior mês em relação aos problemas causados pela estiagem em Campinas. Entre eles estão às questões de saúde, com baixa umidade do ar e também os focos de incêndio. A previsão é feita pelo Diretor da Defesa Civil da cidade, Sidnei Furtado, que se recorda do ano passado, período de seca severa.
Em 2014, o órgão municipal atendeu 359 focos de incêndio, três vezes mais que no ano anterior. Furtado não acredita em período tão crítico em 2015, mas fala da atenção com os próximos meses.
Em 2015, a cidade tem 30 áreas que podem ter algum risco relacionado a catástrofes naturais. Esse mapeamento das regiões críticas foi feito pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas pela primeira vez no município. Sidnei Furtado comenta que a partir disso são desenvolvidas as ações, destacando a atenção com a Área de Proteção Ambiental de Sousas e Joaquim Egídio.
Além dessa APA, as atenções são dadas a regiões como São Marco, por exemplo. Em 2013, Campinas tinha 75 áreas de risco. Nesse ano, a Operação Estiagem foi antecipada e a Defesa Civil ganhou quatro equipamentos para combate a incêndio. Eles são acoplados a carros do órgão e têm capacidade para 400 litros cada um.