Funcionários da Unicamp entram em greve contra supersalários

Os servidores técnico-administrativos da Universidade Estadual de Campinas estão em greve a partir desta sexta-feira. Eles cobram o fim dos supersalários e da matrícula dupla e pedem maior transparência. A decisão foi tomada em assembleia realizada na tarde desta quinta e foi motivada pela divulgação da lista de funcionários da Unicamp que recebiam acima do teto estadual, de R$ 21,6 mil.

Segundo o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores da Unicamp, João Raimundo dos Santos, os trabalhadores querem a suspensão dos pagamentos, que passavam de R$ 30 mil, R$ 40 mil e até R$ 65 mil. Ainda de acordo com João Raimundo, a categoria reivindica que o dinheiro gasto com os valores acima do salário de governador do estado seja revertido para a busca da isonomia salarial.

O coordenador do STU alega que os vencimentos eram iguais aos recebidos pelos servidores da USP e da Unesp antes de 2011. Por esse motivo, ele cobra a apresentação de uma proposta de readequação da reitoria. Os nomes dos funcionários que recebiam os chamados supersalários foram divulgados pela Justiça, que já havia suspendido em agosto uma liminar que garantia os pagamentos integrais, mesmo acima do teto. A Unicamp foi consultada, mas não enviou um posicionamento até o fechamento desta reportagem.

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