O governo do Estado de São Paulo não vai apoiar a volta da CPMF para cobrir os gastos da Previdência Social. A afirmação foi do governador Geraldo Alckimin, num fórum de agronegócios que acontece neste sábado, em Campinas.O governo Federal propôs a volta do “imposto do cheque, extinto há oito anos. Com a volta da Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras, o imposto geraria uma receita de mais de 32 bilhões aos cofres federais.
Para equilibrar as contas públicas, Alckimin afirmou que o foco federal em aumentar imposto para controlar a economia e aumentar a arrecadação, está completamente equivocado. A saída, segundo o governador seria diminuir o tamanho do governo, fechando secretarias e estatais para reduzir despesas e custeios.
Para fugir à tentação imediata de se aumentar os impostos em tempo de crise para elevação do PIB, Geraldo Alckmin enumerou o esforço que o governo paulista está fazendo para equilibar as suas contas. Os cortes vão desde redução nas horas extras à venda de jatinhos e helicopteros, além do fechamento algumas secretarias.
A saída, segundo o governador Alckimin seria encontrar uma alternativa menos onerosa aos cidadãos. Com ajuste fiscal que priorize o aumento de impostos, a arrecadação cairia e aumentaria a inadimplência, levando à retração da atividade econômica
O governo do Estado de São Paulo adotou um pacote de medidas para redução de custos na ordem de 129,5 milhões em 2015. E para o ano que vem a projeção é de mais cortes: 226 milhões