
A Lei Orçamentária Anual de Campinas para 2016 foi discutida em audiência pública na Câmara Municipal nessa quinta-feira. O projeto foi entregue aos vereadores no último dia 30 de setembro e está previsto em R$ 5 bilhões, 11,4% maior que o do ano passado. O orçamento vai privilegiar as áreas da Saúde e Educação, compondo quase 55% do orçamento. Elas somam mais de R$ 2 bilhões Na sequência está Serviços Públicos, que receberá R$ 450,9 milhões; Infraestrutura, com R$ 233 milhões e Assistência Social, R$ 177 milhões. Algumas secretarias tiveram aumento de orçamento, como a de Infraestrutura e a de Urbanismo. Em outras houve redução, como a de Comunicação e Cultura.
O objetivo da audiência foi informar a população sobre o que está sendo proposto e gerou criticas por parte de alguns vereadores. Ângelo Barreto, do PT, questionou a redução na verba para a Cultura. O Secretário de Finanças de Campinas, Hamilton Bernardes Junior, esclareceu que a redução foi devido ao recurso já obtido para a construção do teatro de ópera do Parque Ecológico. Paulo Bufalo, do PSOL, questionou a estagnação de verba para educação. Hamilton alega que há necessidade de equilibrar os recursos para que não haja amento de carga tributária.
Está prevista uma reserva de contingência de R$ 44 milhões, cerca de 1% do valor total do orçamento. Essa reserva é para possíveis eventualidades econômicas, como pagamento de serviços ou folha de pagamento.