Membros do Comitê da bacia do PCJ, formada pelos rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí, se reuniram nesta terça-feira para discutir diretrizes e eventos que serão realizados até maio de 2017, quando acontecerá a renovação da outorga do Cantareira.
O assunto já havia causado discussão quando a ANA, a Agência Nacional da Água, anunciou o adiamento da renovação que a princípio estava marcada para o final de 2015. O maior entrave é que os envolvidos, entre eles, empresas de abastecimento de água dos municípios, governos de São Paulo e Minas Gerais e Ministério Público, não chegaram a um consenso nos projetos apresentados como, por exemplo, o limite máximo que cada região abastecida defende para retirada de água.
Para Leonildo Urbano, secretário executivo dos comitês PCJ, o adiamento da renovação pode ser considerada positiva se levada em consideração a necessidade da discussão.
Quando anunciado no mês passado, o adiamento já havia causado discussão. Na época, em entrevista à CBN Campinas, a gerente técnica do PCJ, Andrea Borges, disse que a falta de entendimento com representantes da grande São Paulo impediam o bom andamento dos projetos.
Essa já é a segunda vez que a renovação da outorga é adiada, já que a vigência da licença venceria em agosto de 2014, mas um mês antes do prazo ela foi prorrogada até outubro de 2015 por causa da crise hídrica. Ficou definido ainda que limites de vazões e condições de operação do Cantareira passariam a obedecer regras da ANA e DAEE, o Departamento de Água e Energia Elétrica.