“Aedes do Bem”: Após 8 meses, 60% dos ovos são modificados em Piracicaba

Após cerca de oito meses da soltura de cerca de 100 mil mosquitos geneticamente modificados para o combate à dengue, Piracicaba no interior de São Paulo tem avaliação positiva da medida, que foi aplicada no bairro Cecap – o que tinha o maior número de casos da doença.

60% dos ovos do aedes aegypti  que se desenvolveram desde então são do “Aedes do Bem”, que é como são conhecidos os mosquitos desenvolvidos em laboratório. O coordenador do Programa de Combate à Dengue da Secretaria de Saúde de Piracicaba, Sebastião Amaral de Campos, destaca que isso é bom, pois na fase de larva, eles vão morrer.

Há, no entanto, há uma expectativa para os próximos meses, que são os que historicamente registram mais casos de dengue. Continuando as avaliações positivas, a prefeitura já pretende soltar mosquitos do “Bem” em áreas maiores.

Há um Termo de Ajustamento de Conduta entre a prefeitura e Ministério público para a segurança da medida da soltura de mosquitos modificados e garantia de que outras ações como nebulização e remoção de criadouros seja feita pela administração municipal.

Os chamados “Aedes do Bem” são mosquitos machos transgênicos que não picam e ao cruzar com as fêmeas geram uma prole que morre antes da idade reprodutiva. O projeto experimental custou de R$ 150 mil. Piracicaba tem epidemia de dengue com mais de 3600 casos da doença.

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