Com direito à drones, carro de bombeiros, palhaços e um contingente de servidor público municipal, a cidade de Campinas abriu, neste sábado, dia 30, na região leste de Campinas, o mutirão estadual contra o mosquito Aedes aegypti. A abertura da campanha contou com o prefeito municipal de Campinas, Jonas Donizette, com o secretário municipal de Saúde, Carmino José de Souza e com o secretário estadual de Saúde, David Uip.
A campanha acontece simultaneamente em 250 cidades do estado de São Paulo, incluindo 15 mil profissionais estaduais e municipais, além dos cidadãos e agentes de saúde e de controle de vetores que estarão realizando o trabalho de campo. Apenas na região de Campinas a estimativa é de que aproximadamente 1,2 mil colaboradores estejam integrados à campanha paulista Todos Contra o Aedes aegypti.
O pontapé inicial aconteceu na Vila Costa e Silva, que segundo a assessoria da Prefeitura Municipal de Campinas é uma região com maior índice de criadouro do mosquito da dengue. Os drones serviram para monitorar as residências do alto para checar possíveis criadouros nas calhas dos imóveis, enquanto que o caminhão dos bombeiros alertava os moradores do bairro para a presença das equipes.
Durante a manhã, funcionários da administração municipal, voluntários recrutados pela Defesa Civil, da Apae Campinas (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais), Hospitalhaços e Inimigos do Asfalto percorreram ruas do bairro distribuindo folhetos educativos e orientar os moradores a evitar criadouros do mosquito.
No primeiro imóvel visitado os agentes municipais se deparam com uma situação corriqueira em todas as campanhas de combate e orientação contra o acúmulo de água: não havia ninguém no imóvel. Mas isto não desanimou os agentes que prosseguiram no cronograma de visitas.
A atividade faz parte de um programa nacional de mobilização contra as três doenças e, em Campinas, foi desencadeada pelo Comitê Gestor Municipal de Prevenção e Controle da Dengue e outras Arboviroses de Campinas. O objetivo é reduzir o índice de infestação do Aedes aegypti e, dessa forma, diminuir o número de casos de doenças transmitidas pelo mosquito.
A expectativa é que 1,2 mil imóveis sejam visitados. As equipes farão um relatório da entrega do material educativo para que a Vigilância em Saúde retorne aos que não forem acessados no sábado.
A Prefeitura de Campinas pretende estender os mutirões para todas as regiões da cidade. Um cronograma está sendo elaborado em conjunto com as ações do Estado.