Com 2015 ruim, polo têxtil deve continuar em crise

Com perda somada de 1300 postos de trabalho ao final de 2015, o polo têxtil de Americana acumula resultados negativos diante da crise econômica do País e deve continuar enfrentando dificuldades em 2016. A previsão é do economista do SindiTêxtil, Aroldo Silva, que destaca a instabilidade política entre os motivos para o atual momento do setor e acredita que mais 1100 vagas devem ser fechadas até o fim do ano.

Para ele, o Governo Federal insiste em um modelo que prioriza as importações e compromete as empresas, que já gastam, por exemplo, com o aumento do custo da energia elétrica e estão sem capital de giro. Com isso, a solução não tem relação apenas com as medidas econômicas criticadas pelo especialista do sindicato das empresas, mas também com o panorama político a ser desenvolvido ao longo dos próximos meses.

A saída, segundo ele, é a estabilidade do governo, já que isso poderia significar segurança para os empresários e amenizar o prognóstico pessimista. Por isso, ressalta ainda a desvalorização da moeda nacional. Em meio ao momento ruim e com mais problemas pela frente, a Polyenka começou a demitir 330 funcionários para encerrar as atividades em Americana.  A empresa é uma das maiores do setor em toda a região e o fechamento é mais um exemplo dos dados acumulados ao longo dos anos. Entre 1999 e 2015, o número de negócios ativos caiu de mil e 200 para 550 atualmente.

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