O sindicato dos servidores municipais de Sumaré aponta problemas na Guarda Municipal e consequentemente na segurança da cidade. O presidente da entidade, Sandro Barbosa, começa citando o número baixo de profissionais. Para ele, teria que ser o dobro. A situação pode ficar ainda pior, se a prefeitura cortar horas extras dos GMs, segundo o presidente do sindicato.
Barbosa diz que o reflexo desses problemas de profissionais é sentido nas ruas, com menos viaturas fazendo o patrulhamento em Sumaré.
Por nota, a prefeitura de Sumaré disse que não há “quantidade ideal de guardas municipais” estabelecida em lei e portanto, isso é mera opinião do presidente do sindicato. Fala ainda que a entidade estaria tentando emplacar espaço na mídia.
Destaca que a Guarda Municipal tem cerca de 140 integrantes, que são suficientes para se manter, normalmente, em 6 equipes por turno, dentro das possibilidades financeiras e de Folha de Pagamentos do município. Reconhece que nesse começo de ano, o número é menor devido férias, licenças prêmio e afastamentos por motivo de saúde. A administração não comentou sobre cortar horas extras.
A GM de Sumaré tem dez viaturas no total, sendo que algumas ficam de prontidão, o que segundo a prefeitura é uma estratégia.
Em 2015, o município teve 32 assassinatos, um latrocínio, quase 2 mil roubos e 90 roubos de carga.