Se não fosse a falta de financiamento, um método para combater a proliferação do Aedes Aegypti já poderia estar em fase de aplicação. Ele consiste na Técnica do Inseto Estéril no mosquito e começou a ser pesquisado em 2012, no Centro de Energia Nuclear na Agricultura da USP Piracicaba.
O responsável pelo estudo é o professor Valter Arthur. Ele comenta que se esperou um cenário mais grave para ter o financiamento, que será o Ministério da Agricultura. Em 2012, a preocupação era a dengue. Quatro anos depois, com projeto parado, a situação já é de mais doenças – zika e chikungunya.
O professor Valter Arthur explica que a técnica já é aplicada em outros países para combater, por exemplo, a mosca das frutas, consistindo na esterilização dos insetos machos.
A previsão é que os primeiros mosquitos Aedes Aegypti esterilizados sejam liberados após cerca de três meses do recebimento da verba do Ministério da Agricultura.