O tempo para liberação de cargas da área de saúde na Anvisa em Viracopos caiu para uma média de cinco dias, neste final de março. Isso só ocorreu após a Justiça Federal conceder uma liminar ao aeroporto internacional de Campinas, que fez a solicitação diante de uma demora que ficou em torno de 70 dias. Em fevereiro, o assessor de Relações Institucionais de Viracopos, Carlos Alberto Alcântara, destacava a urgência na solução deste problema.
A determinação judicial é de 8 de março, sendo que a Anvisa teve que reforçar uma força-tarefa que atuou na liberação das cargas paradas e, nesta semana, o tempo de liberação atingiu 3 dias.
Com essa mudança, a Agência está atuando com sete fiscais fixos em Viracopos e segundo a assessoria de imprensa do terminal, o órgão prometeu remanejar mais 10 pessoas para reforçar o quadro permanente até o final deste semestre.
Além da Justiça, Viracopos encaminhou nos últimos meses cartas à Anvisa, Ministério da Saúde, ANAC e Secretaria da Aviação Civil para cobrar ações na redução dos tempos de liberação de cargas paradas nas câmaras frias.
Entre os materiais que ficaram parados estão insumos farmacêuticos, produtos perecíveis, equipamentos hospitalares e substâncias químicas para a indústria de cosméticos. Contêineres chegaram a ser alugados.
Até o fechamento da reportagem não tivemos um posicionamento da Anvisa sobre o assunto.
