A expectativa de vida na região de Campinas é uma das maiores do estado. A duração de vida é de quase 76 anos, meio ano a mais que a média paulista. Os dados são da Fundação Seade e se referem ao período entre 2000 a 2014.
No geral, a região ocupa o terceiro lugar, empatada com Franca na casa dos 75,9. À frente das duas estão São José do Rio Preto, com 76,1, e Ribeirão Preto, com 76. Os resultados são analisados pelo demógrafo da fundação, Antônio Marangoni.
Segundo ele, o desenvolvimento influencia diretamente a expectativa de vida. Em 14 anos, a expectativa de vida na região de Campinas cresceu 3 anos e meio. A região tem os índices mais baixos de mortalidade infantil do Estado, 11,7% a menos que a média.
Já no lado oposto, uma diferença de pouco mais de dois anos na expectativa. Na região de Registro, por exemplo, o índice médio de vida é de 74,6 anos. Os piores dados, no entanto, são de Santos e Itapeva, que marca exatos 74 anos. Nestes casos, o diagnóstico de Marangoni também foca no desenvolvimento.
Comparados ao Brasil, os dados de São Paulo são mais homogêneos. O demógrafo diz que a precariedade e os crimes são fortes indicadores. Por esse motivo, o nordeste segue com os piores resultados no geral.