Apesar do mutirão de limpeza feito pela Prefeitura para garantir a reabertura das escolas municipais em Campinas, unidades iniciaram a semana com as aulas suspensas. É o caso da escola de ensino infantil Cônego Manoel Garcia, no bairro Botafogo, onde funcionários trabalhavam, mas os pais foram informados que os alunos não seriam recebidos.
Ana Paula Nicolau é mãe de uma aluna de três anos e ouviu que as atividades só voltam com a vigência do novo contrato de limpeza, algo previsto para o próximo dia 22. Em outras unidades, como nas EMEIs Professor Rafael Andrade, no Taquaral e, Arthur Bernardes, no bairro Costa e Silva, os alunos entraram e as aulas aconteceram normalmente.
Questionado sobre as unidades fechadas, o secretário de Administração, Silvio Bernardin, relaciona a decisão dos gestores a interesses políticos e eleitorais e diz que eles podem ser punidos. Para ele, o mutirão de faxina feito pelo Departamento de Limpeza Urbana no final de semana permitiu que os prédios e dependências estivessem aptos a retomar as atividades normais.
Bernardin ainda não tinha um balanço sobre as escolas fechadas nesta manhã de segunda-feira, mas alegou que o número era bem inferior às setenta e duas unidades do último dia 17. O secretário também mantem a previsão de vigência do contrato para o próximo dia 22, mas ressalta que alguns detalhes burocráticos precisam ser superados para a volta do serviço.
Os funcionários já começaram a ser contratados para as vagas antes preenchidas pelos trabalhadores da Gocil, mas o contrato da vigilância ainda deve demorar uma semana. Procurado para comentar a situação e se manifestar sobre a posição do secretário, o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais não enviou resposta até o fechamento desta reportagem.