O número de mortes no trânsito de Campinas teve redução, de acordo com o índice de acidentalidade de 2015 divulgado pela Emdec. Foram 88 mortes. Oito a menos que em 2014. Houve diminuição inclusive nos acidentes envolvendo motociclistas, de s 23 % em relação ao ano anterior. No entanto, cresceu o número de mortes por atropelamentos, que superou 2014 em 20%.
O que chama a atenção é o alto número de atropelamentos envolvendo ônibus. 15,8% do total, sendo que a frota de ônibus representa apenas 0,12% em relação aos demais veículos automotores. Esses números revelaram a necessidade de ações de treinamentos de motoristas, barreiras físicas em alguns pontos críticos e de conscientização de pedestres porque em todos os casos esses atropelamentos ocorreram em corredores de ônibus, onde o pedestre atravessou fora da faixa, de acordo com o Secretário de transportes e presidente da Emdec, Carlos José Barreiro.
Entre os pontos críticos apontados pelo estudo, estão os cruzamentos das avenidas João Jorge com Dr. Salles de Oliveira e Francisco Teodoro, Barão de Itapura com Av Brasil e Salustiano Penteado, Alberto Sarmento com Lix da Cunha, Norte Sul com Sampainho e Gustavo Ambrust. Locais, onde de acordo com o Prefeito de Campinas, Jonas Donizette, estão sendo implantadas melhorias e obras para aumentar a segurança.
Para Jonas Donizette, os números do estudo demonstram que Campinas, onde há um carro por habitante, apresenta números de primeiro mundo quando o assunto é morte no trânsito. Outro ponto que chama atenção no estudo é que metade dos que morreram por atropelamento apresentaram dosagem alcoólica além do permitido. Em relação à faixa etária, os mais jovens e idosos se destacam entre as vítimas fatais. Cerca de 40 tinham entre 18 a 35 anos e cerca de 20, mais de 60 anos. E os homens morrem mais que as mulheres no trânsito, com 77% dos casos.