Médico ressalta a importância de voluntários para pesquisa de medicamentos

Antes de chegar ao mercado, remédios e vacinas passam por testes para que sua eficácia seja comprovada, exigindo que pessoas se submetam a estudos que são importantes para a ciência. Neste cenário, é imprescindível o papel do voluntário, que participa das pesquisas num ambiente controlado e com um alto nível de segurança para a saúde.

Atualmente no Brasil, dois testes em andamento têm chamado a atenção: a fosfoetanolamina, composto que ficou conhecido como “pílula câncer” e da vacina contra a dengue. No primeiro caso, podem participar das pesquisas apenas os pacientes em estado terminal, onde não há mais resposta para nenhum tipo de tratamento. Já no caso da vacina contra a dengue, onde os estudos acontecem em Porto Alegre, cerca de mil voluntários que não apresentam nenhum problema de saúde, participam dos testes. As substâncias só poderão ser disponibilizadas para o uso da população em geral após a comprovação científica de que as substâncias são de fato eficazes, segundo as determinações da Anvisa.

Os testes em humanos acontecem em laboratórios credenciados e os riscos de surgimento de algum problema de saúde são praticamente nulos. O voluntário se apresenta e passa por um checkup geral e caso seja constatado alguma alteração, ele é dispensado e encaminhado para uma unidade de saúde. Caso ele esteja em condições, ele é internado na clínica, recebe os medicamentos em fase de teste com o acompanhamento médico e os resultados são catalogados para determinar se a substância é ou não eficaz. Ao fim do processo, o voluntário passa por uma nova bateria de exames. Ele recebe ainda um ressarcimento em dinheiro pelo tempo que auxiliou no desenvolvimento das pesquisas.

O pesquisador principal e diretor do Centro Avançado de Estudos e de Pesquisas, Pedro Serafim, afirma que o papel do voluntário no processo é muito importante para que remédios mais modernos e eficazes possam chegar ao mercado. Ele afirma que os procedimentos são seguros e é preciso que a população entenda que o voluntário de pesquisas científicas não corre nenhum risco. Uma voluntária do Centro Avançado de Estudos e de Pesquisas disse que não viu problemas em participar de uma pesquisa com medicamentos, uma vez que há um bom acompanhamento médico. Além disso, ela afirmou que todo o procedimento por qual passou foi explicado, o que facilitou muito o processo.

O interessado em mais informações sobre como se voluntariar para pesquisas científicas, pode entrar em contato com Centro Avançado de Estudos e de Pesquisas, através do telefone 3756 6893.

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