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Comparação dos índices IGPM e FipeZap levanta discussões sobre reajustes no preço de aluguel

O reajuste dos contratos de aluguel geralmente é baseado no Índice Geral de Preços – Mercado, da Fundação Getúlio Vargas, mas os números apresentados pelo FipeZap, gera discussões sobre como o cálculo é feito. Isso porque os valores de correção apresentam uma diferença muito grande, podendo até mesmo baratear o valor que é pago pelo locatário. Neste ano, por exemplo, o IGPM já está acumulado em 6,25% desde janeiro, mas no FipeZap, que estima os valores por metro quadrado para aluguel nas principais cidades brasileiras registra queda de 2,35%. Com isso, no reajuste anual, um locatário que paga R$ 100 por mês, passaria a pagar R$ 106,25 se o cálculo fosse feito pelo IGPM ou R$ 97,25 pelo FipeZap.

O grande problema é que, geralmente o contrato assinado pelo locatário já prevê o reajuste pelo IGPM. O subdelegado regional do Creci, Valdemar Reinaldo Biondi, disse que são seis índices que podem ser usados para calcular o reajuste do aluguel. Ele informa que as partes envolvidas devem negociar no momento da locação, já que depois de assinado o contrato, não há como alterar a cláusula. De qualquer forma Valdemar Reinaldo Biondi explica que não há como prever qual índice seria mais vantajoso para o locatário, uma vez cada um deles pode apresentar variações no período de um ano.

De acordo com o economista da Fipe, Eduardo Zylberstajn, as variações nos índices de correções apareceram agora, por causa da crise econômica que atingiu também o setor. Entre os meses de agosto de 2015 e julho de 2016, o índice FipeZape indicou queda de 3,26%.

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