O relatório entregue nesta semana pelo deputado federal Wellington Roberto (PR) para o Projeto de Lei sobre a Carreira Tributária e Aduaneira da Receita Federal é considerado pelo sindicato da categoria como prejudicial ao acordo salarial costurado com o governo.
Isso fez com que as paralisações dos auditores fiscais nos aeroportos do país voltassem neste período de outubro, após certa normalização das atividades. Neste dia 13, houve operação padrão nos principais terminais.
O grande impacto ocorre em Viracopos. O aeroporto de Campinas sofre com isso há cerca de dois meses.
Luiz Guimarães que é diretor executivo da revista Cargo News, especializada no setor de cargas, destaca o impacto negativo para a Região Metropolitana.
Em Viracopos já se vê perda de competitividade, com outros terminais se tornando mais atrativos, como ressalta o Assessor de Relações Institucionais do aeroporto, Carlos Alberto Alcântara.
Viracopos não tem dados sobre quantos clientes foram perdidos, já que há também uma vulnerabilidade do mercado. A ação dos auditores é nacional, mas o impacto de fato é mais forte em Viracopos. Para Luiz Guimarães, da Cargo News, há questão política nisso.
O assessor de Relações Institucionais de Viracopos, Carlos Alberto Alcântara, reforça a visibilidade do aeroporto.
Entramos em contato com a assessoria de imprensa do sindicato dos auditores que informou que movimento é para pressionar as autoridades para que o projeto de lei sobre a carreira dos profissionais não seja desfigurado.
A entidade realiza assembleia nacional dos auditores para deve decidir pela greve geral, sendo que o resultado deve sair na terça-feira (18/10).