Construção de banheiros públicos segue sem previsão no centro de Campinas

O problema é recorrente: a falta de banheiro público no centro de Campinas. Mais um fim de ano chega, o calçadão da rua 13 de maio fica lotado mas na hora em que alguma pessoa precisa usar um banheiro, aí o problema começa.

Renato de Souza Aguiar passeava pelo centro com os dois filhos e questionado sobre uma possível necessidade de usar um banheiro, ele comentou que recorrem a alguma lanchonete, mas acredita que o ideal seria ter banheiros públicos.

Maria Aparecida é gerente de uma loja de semi joias na 13 de maio e explicou que o estabelecimento não tem estrutura para que o banheiro existente sirva para o atendimento ao público em geral. Aí, eles acabam liberando apenas em alguns casos como crianças e gestantes.

Fernando Olímpio é gerente de uma loja de calçados também na 13 de maio e reforça a informação da gerente Maria Aparecida dizendo que em muitas lojas, para se chegar ao banheiro é necessário passar pelo estoque.

Em função disso, os comerciantes preferem não liberar o acesso por uma questão de segurança já que não da para ficar com um funcionário exclusivo controlando a entrada e saída de pessoas no banheiro.

Mas na loja em que ele trabalha atualmente os clientes tem acesso aos banheiros até mesmo por uma questão de vendas.

Já a taxista Elisa, que tem ponto na região central, encontra dificuldades para usar um banheiro. Aí, o negócio é aproveitar o tempo em que espera alguns clientes em certos estabelecimentos comerciais.

Procurada sobre a possibilidade da construção de banheiros públicos no centro a Secretaria de Urbanismo informou que a lei vigente não exige que as lojas disponibilizem banheiros aos clientes. Há leis, porém, que exigem banheiros aos clientes de bancos, bares, cafés, lanchonetes e estacionamentos.

Já a Secretaria de Infraestrutura disse em nota que no momento não há projeto para banheiro na área central próxima à  Rua 13 de maio mas que na região central há banheiros nos terminais de ônibus, na área da Ceasinha, que fica anexa ao Mercadão Municipal e na Estação Cultura.

Por fim, a Associação Comercial e Industrial de Campinas informou que na gestão do prefeito cassado, Hélio de Oliveira Santos, teve inicio uma discussão entre a Acic e o poder público municipal para que a Prefeitura construísse banheiros coletivos na Treze e ruas do comércio.

A manutenção dos sanitários ficaria a cargo da Associação Comercial. O projeto, porém, foi engavetado e não foi integrado ao recente projeto de revitalização do centro.

 

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