Embora as motocicletas sejam a minoria nas rodovias da região de Campinas, não passando de 6%, quanto o assunto é acidente elas se destacam. Nos nove primeiros meses do ano passado foram registrados 181 acidentes envolvendo motocicletas, nas rodovias D. Pedro I, Prof. Zeferino e Magalhães Teixeira. O levantamento foi feito pela Rota das Bandeiras, concessionária que administra as rodovias.
Já no trecho de Campinas das rodovias Anhanguera, e Adalberto Panzan, sob concessão do grupo CCR Autoban, foram registrados 231 acidentes envolvendo motocicletas, com 258 feridos e 4 vítimas fatais.
Na rodovia D. Pedro I, o levantamento apontou dois pontos mais críticos: entre os km 132 e 145, em Campinas (que compreende o trecho desde o Galeria Shopping até o entroncamento com a Rod. Anhanguera) e também na altura do km 74, em Atibaia, próximo ao entroncamento com a rodovia Fernão Dias. Segundo o Diretor de Operações da Rota das Bandeiras, Fábio Souza, são os trechos urbanos usados para locomoções diárias
O levantamento feito pela concessionária também mostrou que mais de 70% dos acidentes acontece como motos de até 150 cilindradas, consideradas motos menores e 12% com motorização acima de 300 cilindradas. Souza ressaltou que a imprudência dos condutores predomina nas ocorrências
O instrutor técnico da Yamaha, José Roberto Fávero, reforçou que em muitos casos a imprudência de motoqueiros e motoristas acaba por provocar os acidentes. Para ele, de início, as leis de trânsito deveriam ser respeitadas, o que já iria colaborar na redução dos acidentes. Ele também dá algumas dicas
Já para os motoristas que trafegam pelas rodovias e que, às vezes, não sabem nem mais para onde olhar já que as motos passam pelos dois lados, Fávero dá duas dicas importantes: use sempre a seta ao se deslocar de faixa e se atente ao ponto cego do retrovisor
No caso de visualizar motos de alta cilindrada se aproximando rapidamente em alta velocidade, a dica para o motorista, segundo o instrutor técnico, é que ele se mantenha na faixa e velocidade que está até a passagem de todos os motociclistas.
