Com um caso importado de febre amarela silvestre confirmado na Região Metropolitana, o Secretário de Saúde de Campinas, Cármino de Souza, descartou a possibilidade de casos autóctones da doença na região de Campinas, por enquanto.
Dados mais recentes divulgados pela Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo apontam que nove pessoas morreram no estado neste ano, vítimas da febre amarela. Foram dois onde a pessoa contraiu a doença no próprio município (Batatais e Américo Brasiliense) e outros quatro importados de Minas Gerais. Um deles, inclusive foi de uma mulher moradora de Paulínia.
Cármino de Souza explicou que o risco para Campinas e outras cidades vizinhas é praticamente zero já que desde os anos de 1940 não se registra a transmissão da febre amarela pelo mosquito Aedes Aegypti.
Mais uma vez, Souza reforçou a importância de apenas as pessoas que forem aos destinos críticos com relação à transmissão da febre amarela, de acordo com o Ministério da Saúde, a se vacinarem.
O secretário de saúde de Campinas se mostrou com uma atenção especial em relação à chikungunya. Também podendo ser transmitido pelo mosquito Aedes Aegypti, em 2016 foram seis casos importados. Segundo ele, a evolução da doença e a letalidade dela têm alertado as autoridades da saúde.
Desde o ano passado até o momento, foram confirmadas 24 situações de adoecimento ou morte de primatas não humanos para febre amarela, correspondentes a 31 primatas, nas regiões de Ribeirão Preto, Barretos, Franca e São José do Rio Preto.