As empresas de saúde que trabalham com convênios médicos empresariais ou individuais tem sentido a cada mês a queda no número de conveniados. De acordo com a Agência Nacional de Saúde Suplementar, em dezembro passado elas chegaram ao menor número de clientes desde junho de 2012 com 589,9 pessoas. Só em Campinas, os planos perderam cerca de 74 mil beneficiários nos últimos dois anos.
O desemprego e a queda na renda familiar tem provocado uma migração da rede privada para a pública no que diz respeito aos serviços públicos como educação e saúde.
O professor do Instituto de Economia da Unicamp, Guilherme Melo, comentou a respeito desse “êxodo” das famílias em busca dos serviços públicos
O secretário de Saúde de Campinas, Cármino de Souza, ressaltou que essa migração da população do sistema particular para o público tem colocado pressão sobre o SUS, dificultando até mesmo o planejamento.
Para o professor da Unicamp, os serviços públicos, com essa alta na demanda, têm sido precarizados já que, tem aumentado a procura mas o poder público tem ido na contra mão, enxugando os gastos com programas e investimentos em várias áreas.
De acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego, entre 2014 e 2016 Campinas teve cerca de 34 mil postos formais de trabalhos fechados.
