Setec estuda taxa de manutenção no Cemitério da Saudade

A Setec estuda a cobrança de uma taxa administrativa anual de 150 reais dos donos de túmulos no Cemitério da Saudade. A proposta está em análise e serviria para a recuperação do espaço, que tem cerca de três mil sepulturas abandonadas. A justificativa do presidente da autarquia, Arnaldo Salvetti, é o alto custo mensal de manutenção; entre 80 e 100 mil reais.

Ele diz que a intenção é preservar o aspecto histórico do local, que conta com diversas lápides e monumentos centenários. Apesar de defender a ideia como melhor solução para os problemas, Salvetti explica que a adoção da medida não é certa.

A possibilidade foi aprovada por floristas e moradores da região do cemitério, mas com ressalvas sobre alguns detalhes. Para a comerciante Fabiana Brito, o valor seria bem empregado se envolvesse também o aumento da segurança interna. Isso porque, além de túmulos quebrados e do solo rachado, é comum a ocorrência de roubos de vasos e outros objetos. Já Sueli Rezende vê na cobrança uma saída correta para as más condições, mas considera 150 reais um valor alto.

Entre os proprietários de jazigos, no entanto, a proposta pode gerar polêmica, assim como em 2006. Naquele ano, uma cobrança semelhante foi implementada nos três cemitérios públicos da cidade. A medida incluía Saudade, Sousas e Amarais e ficou conhecida como “IPTU dos Mortos”. Na época, alguns donos de espaços chegaram a recorrer ao Procon contra a cobrança. Nos cemitérios privados do município a cobrança é feita e gira em torno de 368 reais a cada ano.

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