Durante a 13ª Jornada Nacional de Debates, organizada pelo DIEESE, em Campinas, as Centrais Sindicais criticaram a PEC 287, proposta pelo Governo Temer, que trata da reforma da Previdência Social. O texto apresentado pelo governo, em dezembro do ano passado, fixa, entre outras regras, a idade mínima de 65 anos para a aposentadoria de homens e mulheres, com contribuição mínima de 25 anos.
E esse é o principal motivo de indignação dos líderes sindicais, como explica o supervisor técnico do DIEESE de São Paulo, Vitor Pagani. Para Pagani, a proposta de retirar servidores estaduais e municipais representa um recuo do governo para tentar facilitar a aprovação da PEC. Uma parte da liderança sindical defende emendas ao Projeto para tentar assegurar alguns dos direitos previstos na Legislação atual.
A Central Sindical, por exemplo, propõe idade mínima de 60 anos e 55, no caso das mulheres, sem alterar o período de contribuição, que se manteria em 15 anos. Já, a Intersindical considera a PEC 287 tão equivocada, que nem as emendas conseguiriam salvar a proposta. Para o coordenador nacional da Intersindical, Arley Medeiros, emendas só iriam suavizar o projeto, sem evitar a ameaça para a aposentadoria da classe trabalhadora. A Reunião foi realizada na Câmara Municipal.