Mais de 70 morreram em acidentes em Campinas em 2016

74 pessoas morreram em acidentes de trânsito em Campinas no ano passado, isso é 16% menos que 2015. Os dados de acidentalidade foram divulgados neste início de maio pela Emdec e apontam que quase metade das vitimas fatais era motociclista e 30%, pedestres.

Os acidentes ocorreram principalmente aos finais de semana e na parte noite. Os homens representam 82% das mortes no trânsito.

No caso de acidentes com carros e motos, 68% tinham entre 18 e 35 anos. Nos atropelamentos, 60% tinham mais de 54 anos.

A via com mais óbitos continua a John Boyd Dunlop, que em 2015 também liderou o ranking. Seis pessoas morreram nesta avenida, em 2016. Ela também é que teve mais multas, principalmente por excesso de velocidade.

Questionado sobre medidas para reverter essa situação, o Secretário de Transportes, Carlos Barreiro, disse que vai aguardar a reestruturação com os corredores do BRT. As obras devem começar em agosto.

Em 2015, a Av. Heitor Penteado não teve vítimas fatais. Em 2016, houve uma morte e ela passou a ocupar o segundo lugar com mais de 40 mil autuações. A diferença de ano para outro foi que velocidade máxima na via foi reduzida de 60 para 50 km/h. O secretário Carlos Barreiro diz que apesar dos números segue-se uma tendência, sendo que a redução do limite pode ser aplicada em outras vias.

Em 2016, além da John Boyd, a Ruy Rodrigues e a Anchieta foram as que tiveram mais mortes – cinco e três, respectivamente.

Os atropelamentos por veículos do transporte público preocupam e fazem a Emdec  ter uma atenção especial. No ano passado, cinco pessoas morreram atropeladas por ônibus em Campinas.

Campinas tem um veículo para cada 1,3 habitante. Em 2016, a população chegava a quase 1,2 milhão, com uma frota de mais de 900 mil. Nesse ano, a Emdec só divulgou os dados de acidentes fatais. Até 2015 divulgava as ocorrências com vítimas. A justificativa é que teve dificuldades de acessar os boletins de ocorrências gerais.

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