Morre empresária que, em 2011, atropelou e matou o lutador Kaio Ribeiro

O jovem Kaio era campeão mundial de jiu-jitsu

O juiz Sérgio Araújo Gomes, da 2ª Vara do Júri de Campinas, recebeu nesta segunda-feira, dia 29, a certidão de óbito da empresária Adriane Aparecida Pereira Diniz Inácio de Souza, condenada a 6 anos de prisão pelo atropelamento e  morte, em 2011,  do lutador de jiu-jitsu, Kaio Muniz Ribeiro.

Com a morte da sentenciada, a ação condenatória fica extinta, conforme explicou o promotor do caso, Ricardo José de Almeida Silvares. O promotor ficou sabendo da morte de Adriane pela reportagem da CBN Campinas. A empresária foi julgada em 2017, quando o juiz deu o veredito, condenando Adriane Diniz a seis anos de prisão, em regime semiaberto, por homicídio doloso simples. Ela recorreu em liberdade e estava morando em São Paulo, onde teria falecido.

O advogado da empresária não soube dar detalhes da morte de sua cliente e nem a data em que ela teria morrido. Guilherme Madi Rezende afirmou que o último contato com a empresária aconteceu a 3 meses atrás, em fevereiro deste ano. Depois disto ele só foi informado que Adriane Diniz morreu após ingerir altas doses de remédio de uso controlado.

No dia do julgamento, a empresária disse ao júri que mentiu no primeiro depoimento dado ao delegado do inquérito, depois Adriane refez o seu depoimento e confessou ter tomado duas cervejas em um restaurante, no dia em que atropelou Kaio Ribeiro que estava falando com a namorada num telefone público.

A empresária, que anteriormente havia dito estar dentro do limite de velocidade na via (60km/h), informou que estava entre 80 e 85km/h e que jogou o carro para a calçada para não bater em outro veículo que passava na via, versão desmentida por um perito  criminal  que disse que, segundo imagens de uma câmera de segurança e avaliações técnicas, a estimativa era que o Audi estaria entre 123,58km/h e 132,38km/h.

Adriane contou que após o acidente tentou se suicidar várias vezes por se sentir culpada. Ela disse que sofria de depressão na época do acidente e que hoje tomava quatro medicações.

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