O Conselho Municipal de Saúde de Campinas protestou nas escadarias da Prefeitura nesta tarde de quinta-feira contra o que chama de sucateamento da rede pública. Os cerca de 100 manifestantes denunciam uma série de problemas na cidade, como a falta de remédios, os cortes de verba e a redução no horário de atendimento.
Segundo o conselheiro da região sul, José Aparecido Santos, o ato também reivindicou a manutenção adequada e a reposição de equipamentos nos CSs de diversos bairros. O grupo chegou ao local por volta de 15h com faixas e um carro de som e planejava protocolar um abaixo-assinado com 25 mil assinaturas pedindo mais atenção ao setor.
Eles queriam ser recebidos por algum representante do Executivo e encerraram o ato por volta de 16h. Nenhuma interdição ou passeata aconteceu e o trânsito não foi afetado. A Administração foi procurada para se posicionar. Em nota, informa que realiza reuniões periodicamente com o Conselho para receber reivindicações e demandas.
Ainda no texto, alega que a Saúde é prioridade e possui o maior orçamento, cerca de R$ 1,2 bilhão. Além disso, que contratou 2,5 mil profissionais, reformou 30 e entregou cinco unidades básicas. Sobre os investimentos, diz que conta com uma parceria com o Governo do Estado para a aplicação R$ 104 milhões na construção de 12 unidades de saúde e a reforma de outras 10. Por fim, ressalta a liberação de R$ 20 milhões dos recursos da Saúde para investimento na rede e no Mário Gatti após a redução da previsão do déficit orçamentário deste ano.
