Desde o início do ano, a reportagem tem acompanhado a situação crítica na rede pública de Saúde de Campinas, principalmente na questão de exames clínicos. Em março, eles foram suspensos por problemas de repassa da prefeitura, em julho houve falta de kits e nesse mês de agosto, dificuldades contratuais.
Diante do cenário, o prefeito Jonas Donizette reconheceu que o momento é complicado, devido o aumento na demanda pelo SUS, com a crise.
Ele ainda vê certo exagero no que é relatado por alguns profissionais da saúde, quanto a atual situação da rede. Ele até fala em retaliação, diante de ajustes feitos pela administração.
A prefeitura informa que busca com agilidade adequar os contratos à atual demanda pelo SUS em Campinas, mas reforça que já investe 28% na área da saúde, quando a lei prevê o mínimo de 15%.
Não foi descartada a possibilidade de novas suspensões de exames na rede. Apesar disso, dados da administração municipal, apontam que o impacto é mínimo, abrangendo entre 2 e 3% do total de procedimentos realizados pelo setor público.




