Série de aumentos no preço da gasolina incomoda motoristas

O custo da gasolina teve elevação de 2,7% nas refinarias. E o reflexo disso nas bombas de combustíveis já começa a ser motivo de preocupação em Campinas. Os motoristas se irritam com os reajustes frequentes feitos pela Petrobrás. Em julho, a estatal passou a adotar uma nova política, mais alinhada com os valores cobrados fora do Brasil. Desde então, as mudanças se tornaram rotineiras – às vezes até diárias. E a mais recente, passou a valer esta semana.

Em um levantamento feito em quatro postos do município, localizados nas avenidas Benjamin Constant, Orosimbo Maia, Norte-Sul e Julio Prestes, a média da gasolina foi de R$ 3,71, R$ 0,04 acima da média da semana anterior. Edmara Marques e Davi Machado demonstram incômodo. Enquanto ela abastece em um local que acredita ser mais em conta e de confiança, ele diz ficar sempre atento ao trafegar por diferentes bairros e se mostra impaciente.

Apesar de acréscimos aparentemente pequenos, em centavos, a economista e professora da Universidade Mackenzie, Leia Pellegrino, revela que a alta acumulada desde julho compromete até 16% da renda mensal do consumidor. Mas além de considerar que o índice impacta de forma considerável o gasto do trabalhador, ela explica que a série de mudanças tem ligação direta com a nova referência de preços da Petrobrás e que a medida é um ajuste de mercado.

Um exemplo da influência externa sobre os valores cobrados no Brasil e que esclarece justamente o aumento mais recente, é a tempestade Harvey, que atingiu os Estados Unidos e alterou o direcionamento dos barris de petróleo. A economista e professora da Mackenzie ressalta que a oscilação possui um teto de 7% ao mês, limite que já foi alcançado. Com isso, a possibilidade de queda nas próximas semanas existe, mas pode não chegar até as bombas de gasolina.

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