Trabalhadores da saúde e membros do Conselho realizaram um ato em frente ao Hospital Mário Gatti em Campinas, na manhã desta quarta-feira (04/10), contra o que chamam de “sucateamento do setor”. Maria Hayde Lima que é presidente da entidade representativa traça um cenário de cortes na saúde da cidade.
Uma das queixas é falta de retorno do poder público diante de mobilizações.
Odirlei Muniz que trabalha há sete anos no Hospital Mário Gatti relata o impacto para a saúde pública e para os próprios trabalhadores do setor.
Os pacientes também sentem que a saúde pública precisa melhorar, mas compartilham de uma descrença.
Em nota, a prefeitura disse que a saúde é a principal prioridade com orçamento para 2017 de 1,2 bilhão e para 2018 de R$ 1,3 bilhão, aumento de 12%, rebatendo a informação de cortes.
Ressalta ainda que Campinas é um dos municípios que mais investem na área, atingindo o dobro do que estipula a lei que é de 15%, chegando a mais de 30% do orçamento próprio. Fala na liberação de R$ 20 milhões para a saúde, sendo metade para o Mário Gatti. Ressalta investimentos e a contratação de 2.500 funcionários concursados desde 2013.
Sobre o questionamento do Conselho de Saúde de falta de diálogo diz que são realizadas reuniões mensais para discutir os assuntos.