Não faltam exemplos sobre a influência dos impostos nos preços dos materiais escolares, gastos que preocupam os pais todo ano. A tarifação da caneta equivale a 49,95%, praticamente metade do valor do produto. A régua, 44,65%. Já a agenda, 43,19%.
Os dados do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação mostram que os índices pesam ainda mais o orçamento familiar. Para a advogada tributarista Alice Kazumi Hatae, todos os itens usados na Educação deveriam ter taxação mínima no Brasil.
No topo do ranking detalhado pelo IBPT estão ainda materiais como apontador e borracha, com 43,19%, e cola, com 42,71%. Apesar dos arrepios que os preços muitas vezes causam, os pais podem tentar driblar os gastos além do possível ou planejado.
As dicas do educador financeiro André Santos envolvem, por exemplo, a pesquisa em diversos locais e o reaproveitamento. Além dos itens que não se desgastaram, como lápis e canetas, as pessoas podem também recorrer a livros usados de outros alunos.
Depois de ir a locais diferentes e escolher o que oferece melhores ofertas, a recomendação é buscar o desconto na compra da lista toda. Outra sugestão é evitar cadernos e outros materiais de personagens licenciados e conversar com os filhos sobre a necessidade de economia.
