A lista de material escolar está mais cara neste ano. A Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares prevê um aumento de 8%, quase três vezes a inflação de 2017.
Isso ocorre, devido à alta dos preços de matérias-primas, como plástico, papel e tintas.
As papelarias já repassam essas variações e para não perder o cliente, oferecem desconto ou prazo maior para pagar, como ocorre na que Edval Nascimento é gerente.
Nessa papelaria, o caderno mais barato de 96 páginas e capa dura, custa R$ 11,60. O mais caro chega a R$ 27,50. O de dez matérias a partir de R$ 19, mas podendo chegar a R$ 42,90.
Essa papelaria fica no centro de Campinas e no entorno, várias lojas chinesas de variedade fazem concorrência e é importante pesquisar.
Um mesmo caderno custava mais barato na papelaria, por exemplo. Mas, nesses comércios de variedade, há opções mais baratas, com caderno de uma matéria a partir R$ 9 e o de dez, por R$ 16.
Além da pesquisa de preço, o aproveitamento de matérias de anos anteriores tem sido a pedida. O que não dá para escapar é dos materiais exigidos pelas escolas. Conversamos com Giovana Nicole Lima.
Andreia Faria tem dois filhos, um deles no ensino infantil. As exigências da escola são as que mais têm pesado na lista de material. Com filho maior, já tem que lidar com as preferências dos produtos mais caros.
Além do preço da matéria-prima, ajustes de mão de obra e câmbio contribuem para aumento do preço dos materiais escolares.
