O número de analfabetos em Campinas caiu de 27,8 mil em 2010 para cerca de 20 mil em 2017. Os dados são da Secretaria Municipal de Educação com base no censo de 2010 do IBGE. Naquele ano, a taxa de moradores sem escolaridade era maior na área rural, com 6,70%. Sete anos depois, sem novos levantamentos oficiais, ao menos 4% dos habitantes não sabem ler ou escrever.
A responsável pela Pasta, Solange Pellicer, alega queda no índice e diz que o trabalho continua também nas igrejas e entre os trabalhadores, principalmente da construção civil. A redução estimada por ela é de mais de 10,7 mil pessoas. O cálculo é feito com base no total de formandos dos cursos da Prefeitura e da Fundação Municipal da Educação Comunitária, a Fumec.
À espera da realização de um novo censo, a secretária de Educação ainda aposta na divulgação da nova edição da Campanha da Erradicação do Analfabetismo, que também atende muitos imigrantes. O programa foi iniciado em 2014. Em 2017, foram mais de 2 mil inscritos entre jovens, adultos e idosos. A meta agora é reduzir em 50% os analfabetos funcionais até 2025, conforme os planos nacional, estadual e municipal.