No primeiro dia útil após a proibição do uso de dinheiro nos ônibus que saem do Terminal Central, em Campinas, muitos passageiros estavam despreparados para a nova regra. Nas linhas que saem do Terminal Central passam a ser aceitos apenas QR Code ou Bilhete Único, e Vales-Transporte, Comum, Escolar, Universitário, Idoso, Gratuito ou Especial. A operadora de telemarketing, Joana D’arc, teve que enfrentar fila para comprar o QR Code no Terminal Central. Priscila Aparecida também foi pega de surpresa e precisou emprestar o Bilhete Único de uma amiga.
Por enquanto, a nova regra vale apenas no Terminal Central, mas a intenção da Prefeitura é ampliar aos poucos os locais onde o dinheiro não é mais aceito, até se estender para toda a cidade. O objetivo é tornar mais ágil o embarque de passageiros, além de reduzir assaltos em ônibus. Cerca de 10% dos usuários serão afetados, já que a grande maioria já utiliza o Bilhete Único. A princípio, 17 pontos credenciados estão comercializando o bilhete QR Code. Entre eles, na Avenida Francisco Glicério há duas bancas credenciadas, nas alturas dos números 919 e 601.
Mas, para a Auxiliar de Laboratório, Bruna Stella, que utiliza esses pontos, ainda são poucos os locais disponíveis para a compra do QR Code. Há ainda pontos de venda nas ruas Treze de maio, Costa Aguiar, Marechal Deodoro, Cônego Cipião, Ferreira Penteado, José Paulino, esquina com Moraes Sales, avenidas Dr. Campos Sales, Senador Saraiva e Ferreira Penteado e Praça Marechal Floriano Peixoto.
Além disso, os funcionários da Transurc vendem o QR Code até 9 da noite nas plataformas de embarque dos ônibus e o posto da Transurc no local vai funcionar até 11 da noite. O QR Code é um código de barras impresso em papel, que substitui o pagamento em dinheiro dentro dos ônibus e tem validade de 30 dias. No pagamento com QR Code, a tarifa é R$ 4,70. Já, com o Bilhete Único, custa R$ 4,30. Outra vantagem do Bilhete Único é a integração, que permite o uso de um segundo ônibus por um período de duas horas, pagando só uma vez.